Lembro-me de ter 16/17 anos e estar em plena crise existencial da adolescência e em conversa com amigas dizer que precisava de ir a um psicologo e essa ideia era corroborada entre todas, todas nós tinhamos essa ideia porque viviamos cheias de dúvidas, completamente indecisas e em permanente "guerra" com os pais, sobretudo a mãe, então para nós o psicologo era aquela pessoa que iria resolver todas as nossas questões existenciais, nos iria dizer o que deveriamos fazer e quais as (...)
Recentemente no blog " agatachristie" que costumo visitar li sobre este livro e a sua autora, que ao que parece é muito conhecida, Georgia Prichett, pois escreveu alguns argumentos para séries para a HBO que receberam alguns prémios mas como eu sou uma leiga no mundo das séries e do streming não conhecia.
O que me chamou à atenção para este livro foi um excerto intitulado "I'm fine, thanks, how are you?" que é um pequeno texto que fala de como por vezes no nosso interior estamos (...)
Ainda me custa a acreditar que isto me está a acontecer, que eu estou a viver esta situação, parece um sonho, um sonho não, um pesadelo. Vou-me beliscar para ver se é verdade " - Ai! És mesmo parvo, Pedro!", claro que é verdade!
Ontem após um mês da Joana ter saído de casa com a minha filha, a minha princesa, nem sei como é que eu tenho conseguido viver sem ela junto de mim todos os dias? Mas ontem, a Joana ligou-me para dizer a data da marcação na Conservatória para (...)
Hoje quando fui buscar a Inês à escola ela disse que tinha saudades do pai, eu fiquei atrapalhada, tive vontade de lhe dizer: "- eu também, filha!". Afinal foram 8 anos juntos, não se apagam 8 anos, apesar de ter sido eu a pôr um ponto final neste casamento porque é o correcto, eu não conseguia continuar sem amor.
Quando eu conheci o Pedro naquela festa da faculdade senti que era para sempre, senti que era com ele que eu queria estar e passar todos os dias da minha vida, mas a vida (...)
Reservo-me a falar de assuntos controversos, mas se quando eu era miúda acreditava que a liberdade era um dado adquirido e natural, porque não vivi outra realidade, hoje sei que é algo que pode mudar de um dia para o outro, pois a humanidade está cada vez menos tolerante e mais cedente de poder.
Assim considero importante que o 25 de abril de 1974 seja celebrado e recordado para que ninguém esqueça que foi o que aconteceu à 48 anos que permite viver o que vivemos hoje.
E como não (...)
Ao longo de meses, semanas e dias o que nos ocupa é tanto entre trabalho, filhos que às vezes pouco resta para fazer o que realmente gostamos e assim se passa a vida, a desejar que o fim-de-semana chegue ou as tão ambicionadas férias, mas de vez em quando a vida põe-se pelo meio e dá-nos um abanão para que aprendamos a abrandar, foi o que aconteceu comigo.
Fui "obrigada" a entrar em modo slow motion e começar a reaprender a andar mais devagar e isto no sentido literal, pois (...)
O que dizer deste ano que está na sua recta final, não sei bem como classificar tudo o que se tem passado neste dois anos, mas entre altos e baixos, às vezes os baixos são bem fundos, tenho tentado nos momentos melhores recuperar algum fôlego para continuar esta jornada.
Para tornar um mês que me é querido e por tudo o que representa na minha vida, porque felizmente as memórias boas de Natais felizes superam tudo o resto, tratei de me armar em Elfo e consegui mais bons momentos (...)
Em alturas em a vida é mais dura comigo e eu me sinto mais em baixo e com poucas forças para contrariar o desalento penso sempre que seria bom ter um namorado, um companheiro que nessas alturas tomasse as rédeas e fizesse o que era preciso, depois eu penso melhor e pergunto-me: " e tu deixavas isso acontecer?" a resposta só pode ser uma: NÃO, assim em maiúscula e tudo para que não restem dúvidas nem a mim mesma. Mesmo nos dias mais cinzentos eu não iria conseguir ficar com (...)
Sou uma pessoa pragmática, penso em tudo como se a minha vida dependesse de cada decisão que tomo, às vezes depende, como se não fosse possível voltar atrás e fazer de novo, é sempre possível (repito isto várias vezes para me convencer), tive sempre muitas certezas e as regras eram para cumprir escrupulosamente, aos 29 anos fui mãe e as certezas desapareceram e as regras foram adaptadas e às vezes contornadas (a excepção confirma a regra).
Soube que estava grávida 2 semanas (...)
Já aqui falei que este ano e meio de pandemia foi muito difícil para mim (chega a ser rídiculo sentir isto), em comparação com outras pessoas fui uma priviligiada, mas o facto de a minha "liberdade" ser condicionada é complicado, ainda que por um bem maior que é a saúde. Adiante, neste tempo todo de confina e desconfina o que mais senti falta foi de ir a espetáculos culturais e de passear, passear muito. Eu adoro andar na rua e todo o tempo que eu não estou a trabalhar é para (...)