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acimadetudoviver

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Calm Down

31.10.13, acimadetudoviver

Calma! É tudo o que eu não tenho, sou compulsiva, stressada, o que eu penso ou idealizo tem que ser imediato, faço as coisas a pensar em mais 10, resultado: acontece sempre qualquer coisa de errado, normalmente magou-me.

Mais uma vez foi o que aconteceu! Estava eu a minutos de me enfiar na cama quando ao fechar a porta do quarto entalei o dedo mesmo na fechadura,ou seja dor, muita, daquela aguda que parece que vamos desmaiar, depois a dor passa e... sangue, muito porque quando nos magoamos nos dedos deita sempre muito sangue que parece não ter fim.

Claro que depois de ter praguejado lá fiz um curativo e lá fui para a cama furiosa comigo mesma por ser assim tão desorientada!

Resultado: o homem lá de casa com toda a sua sabedoria lá me disse que eu tenho que ter mais calma, fazer as coisas devagar e sobretudo pensar no que estou a fazer, que é tudo o que eu não faço!

Sinceramente na altura não era o que me apetecia ouvir mas reconheço que ele tem razão, tenho que ser mais moderada.

 

Coisas de Criança

29.10.13, acimadetudoviver

É oficial o Inverno já nos começa a namorar, a hora já mudou, a chuva e o frio de manhã já apareceram para nos cumprimentar e já apetece uns agasalhos, de vez em quando temos a visita do sol para nos fazer sorrir e aquecer  a alma.

Quando era criança o que mais gostava no Outuno e nos primeiros dias de chuva e frio era andar por cima das folhas secas que caiam das arvores, o barulho que faziam debaixo dos meus pés era para mim hilariante, saltar poças de água, quase sempre acabava dentro delas mas era um óptimo pretexto para usar as botas de borracha.

Tudo isto hoje em dia vejo no meu filho sem nunca lhe ter dito nada, acredito que isto seja daquelas coisas inerentes a ser criança e que nos dá pequenos momentos de felicidade!

 

Virar a página

23.10.13, acimadetudoviver

" O que não nos derruba torna-nos mais fortes", concordo 100% com este ditado popular, ao longo da minha ainda curta passagem pela vida já me deparei com situações complicadas, que eu pensava " E agora o que é que eu faço?", o mais fácil e primeiro pensamento fazer de conta que não se passa nada, não resolve, a situação continua lá e não conseguimos parar de pensar no assunto, depois só existe uma solução: enfrentar o problema seja de que espécie for.

Quanto mais depressa solucionarmos o que nos perturba, mais facilmente conseguimos virar a página e seguir em frente, e depois quando tudo passa até conseguimos rir e falar do assunto sem problemas.

Comigo foi sempre assim, primeiro vem o medo, o negativismo, o não vou ser capaz, a seguir depois de pensar em muitas alternativas, todas não viáveis, vem o vamos a isto, pior não vou ficar, vai tudo correr bem, no final fico sempre feliz com o resultado e aliviada  por ter conseguido ultrapassar mais um obstáculo.

A cada obstáculo que eu consigo ultrapassar, gosto de pensar que foi um ciclo da minha vida que se fechou, foi um capítulo do meu livro que chegou ao fim, é mais uma experiência acumulada no meu currículo, boa ou menos boa porque é sempre uma aprendizagem.

 

O meu Blog

22.10.13, acimadetudoviver

A primeira vez que ouvi falar em blogs e qual era a sua função, decorria o ano de 2005, achei que era uma coisa que não era para mim. Eu sempre gostei de escrever, não porque tenha muito jeito, mais porque me consigo expressar melhor através da escrita do que através da fala, mas gosto essencialmente de escrever à mão, gosto do cheiro do papel, gosto do cheiro da tinta e gosto de sentir a tinta a deslisar no papel, é certamente uma parvoíce mas a sensação que eu tenho é que as ideias fluem melhor quando são postas no papel, ao invés de escritas num ecrã de computador.

Depois havia a questão computador que eu sempre considerei indispensável como ferramenta de trabalho e nunca o tinha visto como uma forma de laser, assim nunca dei importância aos blogs.

Em 2007 fiquei grávida, curiosidade imensa sobre tudo o que diz respeito ao assunto, primeiro filho, muito medo, fiz pesquisas na internet sobre todas as dúvidas e foi quando tive noção da quantidade de baby blogs que existiam e pensei que embora úteis porque descreviam experiências de outras pessoas era também uma exposição da vida dessas pessoas, algo que me deixou pensativa. E  a minha convicção sobre os que os blogs para mim não faziam sentido continuou, assim escrevi um Diário de Gravidez ( em Papel ) e não só, pois durou até aos 8 meses do meu filho, a juntar a muitos outros que eu escrevi na adolescência.

Agora passado este tempo todo e baseado no cliché que na vida devemos plantar uma arvóre, ter um filho e escrever um livro e visto eu já ter realizado dois dos itens só me falta mesmo escrever o livro, como sinto que me falta alguma bagagem cultural para o fazer, assim como experiência de vida( se calhar estou enganada), rendi-me aos blogs e sempre vou treinando para um dia mais tarde escrever o tal livro. 

Para mim não temos que escarrapachar a nossa vida num blog, podemos apenas expressar opiniões , emoções e descrever experiências sem que para isso seja preciso expor a nossa privacidade e é isso que eu tento fazer. 

Outra vez o tempo

18.10.13, acimadetudoviver

Sou uma pessoa que se caracteriza por ter sempre feito o queria e como queria. Para mim não há limites! Sempre tive tempo para tudo, organizar o meu dia sempre foi uma tarefa fácil e até mesmo na altura em que o meu filho nasceu, que é altura por excelência que as mães não tem tempo para nada, eu com muita calma e paciência lá consegui ir organizando a minha agenda aos poucos e passado o primeiro mês já tinha conseguido coordenar os meus horários com os dele.

De repente e após tantas mudanças  e depois de ter mudado tudo outra  vez na minha vida ( casa, trabalho, a escola do meu filho, os amigos do meu filho) porque achava que não tinha tempo, porque achava que estava a falhar em algumas coisas e que não estava a conseguir dar a atenção que eu queria a tudo o que faz parte de mim, ainda não consegui  organizar a minha agenda.

Passaram quatro meses muito intensos, muitas alterações, muitas emoções e estou com a sensação  de ainda não ter conseguido digerir tudo, de ainda não ter coordenado tudo e estabelecido tempo para tudo o que é importante para mim.

Estou com um dilema não sei se é de  mim, e sou eu que não estou a conseguir tirar o devido proveito das 24 horas do dia, e por conseguinte não estou a conseguir estabelecer prioridades ou se por outro lado estou a exigir mais do que eu consigo dar neste momento!    

Já não se aguenta

17.10.13, acimadetudoviver

Já não se aguenta de tanto blog sobre bebés, sobre a maternidade, sobre como os filhos são o máximo e como as mães são as melhores do mundo!

Também sou mãe, mas acima de tudo sou mulher, faço tudo pelo meu filho, mas também preciso de tempo para mim, para me sentir viva, porque acredito que só assim também ele poderá ser feliz. Pois quando estou com ele, estou com ele e nada mais importa!

Mas também tenho dias maus, tenho dias em que me falta a paciência e tenho dias em que me apetecia tudo menos chegar a casa e ter que pensar em banhos, jantar, histórias para adormecer e tudo o que implica tratar de uma criança de 5 anos.

Já cheguei a pensar(depois de ler tanto blog sobre mães boazinhas) que eu era a pior mãe do mundo, pior mesmo que a madrasta da Branca de Neve, porque já tive muitos momentos maravilhosos com o meu filho, mas também já tive outros que me apetecia desherdá-lo.

Enfim, após pensar afincadamente sobre o assunto, chego à brilhante conclusão que afinal sou uma pessoa normal que sou mulher, sou mãe, tenho uma vida e tenho que dividir isso tudo por todas as pessoas que fazem parte de mim e não só pelo meu filho!

  

O tempo

16.10.13, acimadetudoviver

Quando se está no inicio de uma nova relação queremos estar sempre presente na vida da pessoa amada, queremos dar tudo de nós, sentir que somos importantes, que o estarmos presentes é importante. E quando isso não acontece será que quer dizer que não gostamos o suficiente dessa pessoa para largarmos tudo para estar com ela?

Afinal na nossa vida temos que dividir o nosso tempo para nos sentirmos realizados e para que consigamos estar  com todos aqueles que gostamos e a quem queremos dar o nosso amor e a nossa amizade.

O tempo é aquilo que se faz com ele e às vezes dividir 24 horas não é fácil.  

Estado de Espírito

15.10.13, acimadetudoviver

Há dias em não gostamos de nós que nos levantamos com vontade de ficar na cama com o edredon a cobrir-nos a cabeça, só com o nariz de fora para respirarmos, há dias em que somos postas à prova, no nosso trabalho, em casa, como mãe e como mulher e há dias em que não nos apetece lutar, ouvimos tudo o que têm para nos dizer e não ripostamos, não somos capazes de dizer que não, há dias cinzentos!!!