O País que temos!
Não pertenço a nenhum partido, não me meto em políticas e desde a minha maioridade contam-se pelos dedos as vezes que exerci o meu direito ao voto, mas tenho opinião e acho que há muita coisa que está mal, não de agora, vem muito lá de trás de uma revolução que nos orgulhamos de ter sido feita com cravos em vez de balas mas que deixou marcas profundas e um legado que temos dificuldade em gerir.
Este fim-de-semana quando estive no Alentejo não só para uma visita como também para trabalhar mais uma vez percebi aquilo que já há muito sabia, que maior parte da colheita de azeitona não é feita e que muitos são os produtores que ora recebem para a deixar na árvore, ora não conseguem trabalhadores para fazer a dita colheita. O que muito me entristece porque num país pobre como o nosso, com um desemprego alto, com familías a passar dificuldades ainda temos pretensões sociais deste género, onde as pessoas se dão ao luxo de recusar certos trabalhos.
Tenho a dizer que hoje acordei com algumas dores no corpo, mas senti-me feliz porque estive a fazer uma coisa que me vais permitir este ano poupar algum dinheiro nas compras de supermercado, que é ter azeite de qualidade a custo zero, apenas me saíu do meu trabalho da apanha.