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acimadetudoviver

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O País que temos!

25.11.13, acimadetudoviver

Não pertenço a nenhum partido, não me meto em políticas e desde a minha maioridade contam-se pelos dedos as vezes que exerci o meu direito ao voto, mas tenho opinião e acho que há muita coisa que está mal, não de agora, vem muito lá de trás de uma revolução que nos orgulhamos de ter sido feita com cravos em vez de balas mas que deixou marcas profundas e um legado que temos dificuldade em gerir.

Este fim-de-semana quando estive no Alentejo não só para uma visita como também para trabalhar mais uma vez percebi aquilo que já há muito sabia, que maior parte da colheita de azeitona não é feita e que muitos são os produtores que ora recebem para a deixar na árvore, ora não conseguem trabalhadores para fazer a dita colheita. O que muito me entristece porque num país pobre como o nosso, com um desemprego alto, com familías a passar dificuldades ainda temos pretensões sociais deste género, onde as pessoas se dão ao luxo de recusar certos trabalhos.

Tenho a dizer que hoje acordei com algumas dores no corpo, mas senti-me feliz porque estive a fazer uma coisa que me vais permitir este ano poupar algum dinheiro nas compras de supermercado, que é ter azeite de qualidade a custo zero, apenas me saíu do meu trabalho da apanha.

Regresso a Casa

25.11.13, acimadetudoviver

O fim-de-semana foi perfeito!

Frio lá fora, mas com o coração e alma quentes, de amor, de amizade, de sonhos, de paixão por uma terra maravilhosa que apetece ficar e esquecer que o resto do mundo existe.

Eu e o meu filho nunca tinhamos feito uma viagem longa de comboio, é agradavél, quando demos conta já tinha chegado ao fim quando chegamos lá estavam os amigos à espera, depois do almoço fomos conhecer o Monte, é enorme, muitos hectares a perder de vista, vales maravilhosos de medronheiros com frutos deliciosos que fomos comendo à sua passagem.

Com cavalos, porcos, ovelhas, patos, cabritos bebés (amamentados a biberon porque foram rejeitados pelas mães), cães e gatos, para o meu filhote tivemos a fase de habituação pois estes animais todos e alguns à solta não foi fácil de gerir mas até para ele acabou por ser divertido.

No sábado com chuva não foi possivel fazer o que estava previsto, ou seja a apanha da azeitona, o homem lá de casa já lá tinha andado na 6.ª feira e apanhou ainda uma boa quantidade, mas é uma colheita dura. No Domingo de manhã já com sol, lá andamos todos na nossa lide e à tarde depois do almoço ainda fomos ao medronho.

Regressámos ao final da tarde no último comboio que nos trouxe de novo à "realidade", com a cabeça cheia de sonhos e mais uma vez de projectos, queremos lá voltar e arranjarmos lá um cantinho para podermos fugir e irmos buscar tranquilidade num vale imenso onde só há vegetação!