Hoje passei por aqui só para desejar um Bom Ano, vamos deixar a Troika, o que nos aconteceu de menos bom, as dificuldades, as discussões de lado e divertir-nos à séria para que as primeiras horas de 2014 valham a pena e que contagiem o resto da ano.

FELIZ ANO NOVO!

Alegria foi o que eu vi estampado no rosto do meu filho nas fotos que a tia me enviou do passeio que fizeram a Óbidos, e também eu fiquei feliz por ele, por ele conseguir aproveitar todos os momentos que lhe são proporcionados, por ele ser criança e ser tão feliz!

Estamos a 4 dias de começar 2014, aí vem mais um ano cheio de sonhos, expectativas e desejos. Para trás ficam mudanças, projectos que se concretizaram ou não, alegrias, risos e também tristezas e lágrimas porque é assim que a nossa vida, o nosso dia-a-dia se compõe. Com tudo isso aprendemos, agora está na hora de "peneirar" o ano velho e transpor para o ano novo só o que é bom para nos ajudar a realizar os desejos que a aí vêm.

Todos os anos por esta altura costumo fazer uma lista com tudo o que eu quero fazer no novo ano, desta vez vou fazer diferente porque das últimas vezes essa lista não resultou, assim vou apenas pensar em coisas que eu gostaria de fazer e tentar realizar alguma, de resto o que eu mais desejo é continuar a tentar ser feliz!  

O Natal já foi, chegou com muita azáfama em seu redor e foi-se embora com muita pressa para dar lugar ao Ano Novo que aí vem! Foi uma noite de Natal calma passada entre a mesa e a sala sem o meu filho que este ano passou com o pai e a família paterna, e embora me tenham feito falta as gargalhadas, as correrias pela casa e os sorrisos senti-me menos triste e angustiada que em anos anteriores que ele não passou comigo por eu estar a trabalhar.

Mas no dia 25, dia do seu aniversário, já foi todo meu, almoçamos com o meu pai e abrimos as outras prendas que o Pai Natal tinha deixado em casa do avô e tivemos uma tarde animada e bem disposta.

É assim, esta época faz-me sempre sentir que é muita confusão, que as pessoas andam sempre atarefadas, que o tempo não chega para nada e depois quando damos conta o dia 24 já chegou ao fim e o dia 25 nem damos por ele porque quando acordamos é dia 26 e vamos trabalhar outra vez.

Este fim-de-semana foi recheado de trabalho mas desta vez um trabalho que vai fazer bem, ou seja decidimos lá em casa fazer uma horta e plantar árvores de fruto, então estivemos a tratar da terra , arrancar ervas, fazer o estudo dos canteiros e arranjar espaço para uma estufa, quando chegamos ao final da tarde de ontem foi muito bom ver que o trabalho tinha rendido e estava tudo arranjadinho. Agora é só deitar as sementes à terra tratá-las com a amor e aguardar que chegue a Primavera para termos coisas boas.

Para terminar este fim-de-semana bem passado estivemos a fazer bolachas de manteiga para o meu filho levar para oferecer à familia no Natal e teve um gostinho especial, soube a infância, e mais uma vez as boas recordações desta época estiveram presentes e é boa quando se consegue passar estas emoções e estes momentos para os filhos, neste caso para o meu pequenote que não cabe em si de felicidade. Este ano só o vou ter no dia 25 de Dezembro para almoçarmos porque até lá ele vai dividir a felicidade dele com a familia paterna.

Quando fiquei grávida vários pensamentos me assolaram, todos tipicos de uma mãe de primeira viagem e que vai aprender a viver essa etapa nova sozinha e sem rede, o que se por um lado é gratificante porque vão ser muitas as vezes que nos sentimos realizadas, por outro lado quando as coisas correm menos bem vamos sentir que somos as piores mães do mundo. Assim, o meu maior receio era que o meu filho se tornasse dependente de mim e eu por acréscimo dependente dele, houve alturas em que acreditei que estava a conseguir e de facto o meu filho era uma criança independente, agora passados 6 anos vejo que apesar de ele ter uma vida preenchida, passar fins-de-semana com os avós, com o pai, com os tios, quando analisamos o dia-a-dia e ele tem de me dividir com outra pessoa temos um problema e as birras são uma constante, dou por mim muitas vezes sem saber como contornar a situação, pois afinal eu estive sempre lá para ele e continuo a estar mas chego à conclusão que não consegui fazê-lo entender que eu encarno várias "personagens" uma delas é o ser mãe e a outra é o ser mulher e o meu filho tem díficuldade em entender essa situação. São situações distintas numa mesma pessoa que eu estou a ter dificuldade em gerir e em explicar ao meu filho que o que eu sempre fui para ele vou continuar a ser, mas que a minha vida continua para além disso.

É possivel que este texto esteja um pouco confuso fruto da confusão que vai na minha cabeça.

Finalmente consegui chegar aqui e postar o que foi a conferência de blogers para mim no sábado (14 de Dezembro)...foi MARAVILHOSO! Eu estava pregada à cadeira a absorver tudo o que era dito, estavam à minha frente simplesmente pessoas cujos blogs eu sigo diariamente e que penso cada vez que as leio e depois regresso ao meu humilde blog e com um longo caminho pela frente, UAU! Eu quero ser assim!

Eu adorei aquela manhã, sim porque infelizmente para mim foi só a manhã porque embora fosse suposto eu ter continuado a aprender coisas fantásticas durante a tarde, a seguir ao almoço o dever chamou-me e tive que regressar ao trabalho, sim porque como a Catarina disse na conferência o blog não paga as contas e temos que trabalhar para o conseguir fazer. E foi assim que com um desgosto profundo não fiz os workshops da tarde, mas acredito que possa vir a cruzar-me com as pessoas fantásticas que estavam ali presentes e poder aprender muitas coisas.

Num post antigo já referi que eu não era apaixonada por blogs e achava que era algo que não tinha nada a ver comigo, mas acho que andava a visitar os blogs errados, porque os blogs que actualmente sigo são quase todos escritos por jornalistas, eu sei que um blog não é um jornal ou uma revista, mas quem sabe escrever é diferente, o conteúdo, o texto, a forma de prender os leitores pode ser a coisa mais banal. Eu da minha parte embora tenha feito Ciências da Comunicação, fiz opções que não passaram pelo que estudei e ao "passear" por outros blogs sinto que tenho um longo caminho a percorrer.

Mas eu sou uma pessoa de convicções e de trabalho por isso eu chego lá! 

Já aqui referi que o meu filho como todas as crianças vive intensamene esta época, por isso todos os dias temos conversas sobre o Natal, como vai ser, onde vai ser, os presentes, a família, enfim todos os dias o meu filho tem ideias novas e a preocupação recente era como nós não temos chaminé como é que o Pai Natal vai deixar os presentes em casa? Solução: trepa pela varanda! Depois, nova preocupação como é que o Pai Natal sabe quais os presentes que deve deixar na casa dos familiares (avós, tios, pai, mãe)? Solução: o meu filho pediu-me para escrever na carta ao Pai Natal os presentes que ele queria e em casa de quem deviam ser colocados. O meu filho pensa em tudo.

Já aqui falei de pessoas que durante algum tempo lhes perdi o rasto e mais voltei a encontrar, já totalmente diferentes daquilo que me lembrava delas e onde as recordações do que tinhamos vivido era apenas isso...recordações.

Foi o que aconteceu a semana passada, tinha estado a mexer na minha caixa com fotografias, manuscritos, diários e a reencontrar pessoas que já não via à muito tempo e como por magia fui reencontrar uma dessas pessoas, uma amiga de infância, daquelas que vivemos sonhos e inocências mas de repente já passou alguns anos e muitas vivências, não sei se o que tinhamos em comum ainda existe mas provavelmente não. A vida encarregou-se de nos separar e de nos juntar para descobrirmos as diferenças. 

É NATAL, É NATAL...

Não há dúvida nenhuma que ver a alegria de uma criança durante a época natalícia é uma verdadeira delícia. Eles vivem tudo com muita intensidade e como se fosse a primeira vez, tenho um exemplo lá em casa a minha criança de quase 6 anos está que não se aguenta, ele é os presentes, já me mostrou os panfletos das lojas de brinquedos vezes sem conta, as decorações, as luzes que se acendem assim que chegamos a casa, os gorros de Pai Natal, enfim tudo. A juntar a esta azáfama toda temos a o aniversário do meu filho no dia de Natal, claro que ele já me disse mais do ue uma vez como queria o bolo, já mudou de opinião outras tantas, já me disse o que queria fazer e o quem queria convidar para a festa e como queria a festa. A questão da festa é que tem que ser bem conversada porque esta é uma altura complicada porque muitas pessoas vão de férias, não sei se vai ser possivel fazer uma festa.

Mas já vale por esta alegria toda.