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acimadetudoviver

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Uma questão de disponibilidade

23.06.14, acimadetudoviver

Ora, cá estou eu de volta tenho andado muito fugida aqui do estaminé mas isto não dá para tudo o tempo não estica e eu sou uma pessoa muito solicitada, toda a gente quer a minha presença em todo o lado mesmo que não seja para "fazer nada".

Estou obviamente a falar do homem lá de casa que por vontade dele estava sempre por perto, mas ele às vezes esquecesse que eu não tenho o mesmo horário que ele, nem a mesma disponibilidade em termos de trabalho que ele tem, para alguma coisa tem de lhe valer trabalhar na mesma empresa há mais de 30 anos, e sempre a minha disponibilidade falha, aqui Del' Rei que eu não estou lá quando ele precisa e então eis que eu tenho um acesso de falta de paciência e aí vou eu desfiar o rol de todas as coisas que muitas vezes não são feitas porque ele muda constantemente as prioridades daquilo que ele quer fazer.

A questão é: o homem lá de casa é um sonhador incuravél, até aqui nada de estranho o pior é que tudo o que ele sonha tem que ser realizado no imediato e às vezes não é possível, claro que isso faz com que tenhamos um problema e aqui quase sempre entramos em desacordo, isto porque sou muitas vezes acusada de não partilhar o entusiasmo dele, o que não é verdade, eu só tenho um pouco mais de calma do que ele e analiso com mais pormenor todos os aspectos, coisa que ele não faz e atirasse de cabeça em todos os projectos que idealiza.

Claro que depois de passar a tempestade que ele fez num copo de água, o homem lá de casa acaba por me dar razão, o que me irrita mais ainda, de qualquer  maneira acabamos sempre em sintonia e a realizar uma série de trabalho em conjunto, a fasquia que ele coloca para a realização de qualquer trabalho é que é sempre muito alta.

Maldita Crise!

13.06.14, acimadetudoviver

Desde quarta-feira que ando às voltas para tentar descobrir como se fala de um despedimento colectivo de 160 pessoas ligadas ao jornalismo, é algo que me toca, embora não exerça e não tenha carteira profissional, mas dói, dói muito, porque ser jornalista em Portugal não é fácil, porque não tem glamour, porque se dá muito e recebe-se pouco, seja em termos monetários, seja em termos de reconhecimento.

Em 2005 foi o jornal "A Capital" que fechou portas, cinco anos depois foi a vez do jornal "24 Horas" e da "Rádio Clube Português", em Fevereiro deste ano foi o jornal "Crime", estes são só alguns exemplos que nos saltam à vista porque pelo meio houve revistas, suplementos de jornais que foram dispensando colaboradores porque não conseguiam fazer subir os números, sempre os números e se eram bons, assim de repente estou a lembrar-me do DNA.

Cada vez mais as pessoas são números, o que as move, o que pensam, o que sentem pouco importa, o que realmente interessa é o que conseguem realizar para que os números subam, mesmo que isso não vá de encontro aquilo em que acreditam e que tentam defender com unhas e dentes.

Desde os tempos em que estudava na faculdade que se falava na "morte anunciada do jornalismo", mas sempre pensei que era mais fogo de vista, sempre pensei que não se chegava a concretizar porque não acreditava que as ditas novas tecnologias iriam destruir o papel e o prazer de pegar numa folha de papel de jornal, estava enganada, as novas tecnologias não serviram só para ajudar o jornalismo, também o ajudam a matar-se aos poucos, hoje uns, amanhã outros.

No nosso país não é possível vingar duas plataformas, ou temos papel ou temos jornais e revistas gratuitas na internet e isso não dá de comer aos profissionais que foram despedidos, é preciso inovar, mas também é importante não esquecer que quem faz as notícias seja em que plataforma seja são pessoas e não números em que a primeira casa é o jornal onde trabalham. 

Amizade!

12.06.14, acimadetudoviver

Como acontece todos os dias a primeira paragem antes de chegar ao trabalho é deixar o meu filho na escola, e ontem quando chegamos à escola estavamos junto ao bengaleiro a deixar a mochila e a vestir o bibe quando se aproximou um menino que fazendo uma festa no meu filho disse que ele era o amigo que mais gostava, claro que como mãe fiquei feliz e também comovida pela naturalidade com que esta demonstração de amizade foi dita.

Não há dúvida que as cianças simplificam as emoções e dizem as coisas com mais espontaneidade.

Mais uma Etapa

12.06.14, acimadetudoviver

O meu filho está a 3 meses de ir para o 1.º ano do 1.º ciclo, é assim que se diz agora, um nome mais pomposo no meu tempom dizia-se 1.ª classe e Escola Primária, enfim é o que chamam de evolução.

Mas continuando, não sei quem está mais ansioso se ele ou eu, tenho cá para mim que serei eu, sim porque isto de ser mãe-galinha sofresse antecipadamente com todas as alterações, claro que é bom e claro que chegado o momento eu tento relativizar para que ele não perceba que também eu estou nervosa, mas claro que ele percebe sempre.

O meu filho vai entrar para o 1.º ano quase com 7 anos e já me perguntou se quando tiver 7 anos se pode ir sozinho para a escola, esta pergunta foi como que uma facada no meu coração, sim estou a exagerar, o que eu pensei foi: " o meu filho já está tão crescido, está a aproximar-se o momento de começar a deixá-lo voar sozinho!", mas o meu coração fica tão apertado e tão pequenino... Claro que a minha resposta foi que não podia ser ainda porque ele não sabia ainda andar sozinho na rua, primeiro teria que aprender a atravessar as ruas e a andar no lado certo dos passeios e só depois poderia ir sozinho. O meu filho argumentou logo, dizendo que ele já conhecia o caminho e depois perguntou-me quando é  que poderia ir então sozinho para a escola, eu respondi e íamos falando sobre o assunto.

Acho que ele não ficou muito convencido!

Eu sou apologista que os miúdos devem ter responsabilidades e que à coisas que eles podem e devem fazer, que os pais jamais devem ser criados deles, mas deixá-los ir sozinhos para a escola parece-me que é sempre muito cedo, mas algum dia vai ter que ser, afinal também eu começei a ir sozinha para a escola com 7 anos e tinha que apanhar autocarro e desenrrasquei-me muito bem.

    

Novo Membro

06.06.14, acimadetudoviver

Esta semana chegou um novo membro cá a casa, chama-se Kiko e veio juntar aos 3 cães que já temos, este é um gato, tem 2 meses, brincalhão e um focinho de gato maroto, pronto a fazer disparates.

Não temos tido sorte com os gatos, pois quando eles crescem e chega a altura de as gatas andarem com o cio, eles desaparecem atrás delas e já não regressam, esperemos que com o Kiko seja diferente, pois as crianças já andam entusiasmadas com o bicho.

Isto para o meu filho é uma verdadeira conquista no que diz respeito a cães e gatos porque até à bem pouco tempo qualquer animal de pêlo que se aproximasse dele era gritaria na certa, agora qualquer cão de porte médio e gato ele já sai a correr para fazer festas, os cães grandes ele tem mais respeito sobretudo se forem brincalhões e começarem a correr à volta dele, o meu filho ainda fica aflito.

Eu desde sempre que tive animais de estimação por isso fico satisfeita por ver que o meu filho começa a ultrapassar este medo e começa a interagir cada vez mais com os animais, claro que um gatinho nas mãos de 2 crianças de 6 anos vira um brinquedo rapidamente e é estrafegado até se conseguir safar e esconder-se debaixo do movél mais próximo, mas com o tempo até o Kiko se habitua a eles e vai avisadando de mansinho com umas dentadinhas e umas arranhadelas que os gatos não gostam de todas as brincadeiras. 

Regresso Atribulado

03.06.14, acimadetudoviver

Como não podia deixar de ser a ida a Almeida cumpriu na perfeição o que se esperava, ou seja descanso mas como não podia deixar de ser no domingo a viagem foi feita em modo urgente pois havia trabalho a fazer.

Depois de chegar e de organizar tudo, de finalizar todo o trabalho do próprio dia e do dia seguinte chegou o momento de irmos de urgência para o hospital pois o meu filho estava com dor de ouvidos, não é que segundo ele lhe doe-se muito mas como já se tinha começado a queixar no sábado achei que devia ir ver o que se passava, e não errei.

Apesar de o meu filho não se queixar com muitas dores, a verdade é que quando a médica o examinou ficou surpreendida, pois a infecção no ouvido era grande e ele dizia que só lhe doía quando tocava, assim saímos de lá com um antibiótico para tomar e com a advertência de se voltar a contecer de atacar logo com anti-flamatório para não piorar.

É assim o meu filho sempre a surpreender-me com a sua resistência à dor.