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acimadetudoviver

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Locais onde nos sentimos bem

30.09.14, acimadetudoviver

Sempre que me chateio com a vida mudo, mudo de trabalho, mudo de sitio onde vivo, digamos que o ditado "quem está mal, muda-se!" aplica-se bastante bem ao meu caso.

Desde a minha última mudança, que foi em Junho do ano passado, meti na minha cabeça que apartir daquele momento tinha que ter juízo e deixar de me armar em saltimbanco, não por mim mas pelo meu filho porque está numa fase em que precisa de estabilidade, pois não só ele entrou no 1.º ano como também está a aprender muitas coisas novas, por isso convém que a maluca da mãe tenha juízo.

O curioso das minhas mudanças é que por mais voltas que dê e por mais sítios diferentes para onde vá acabo sempre por regressar à base, ou seja margem sul, não sei porque mas acredito que funcione assim como uma espécie de porto de abrigo.

Este fim-de-semana estive numa casa que tem uma vista fantástica sobre o rio, vista essa que já foi minha, pois já vivi naquela rua e curiosamente no prédio ao lado, e é bom senti paz, calma, como um regresso mas um regresso bom com boas recordações.

Senti-me bem, senti-me feliz e espero que o que senti no sábado volte a sentir mais vezes exactamente naquele sítio e com aquela vista.

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26.09.14, acimadetudoviver

E pronto chegámos ao final da semana e é tempo de fazer planos para o fim-de-semana, vamos esperar que o tempo seja amiguinho e nos presenteie com uns raios de sol que nos permita passear com o mar como pano de fundo, para que o meu filhote possa peadalar à beira mar, sempre comigo a ajudar para que as quedas possam ser minimizadas, pelo menos estas!

E já agora se não for pedir muito que se mantenha para eu terminar as minhas arrumações de Outono, é sempre melhor trabalhar com o sol  a aquecer-nos o coração.

A vida é uma Surpresa

25.09.14, acimadetudoviver

Quem tem um homem assim nunca sabe o que se vai passar na sua vida na hora seguinte, ou seja, Eu!!

Eu explico, o homem lá de casa tem no próximo fim-de-semana a festa de 50 anos de casamento de uma tia, festa essa muito discutida lá em casa, se ele deveria ou não ir, eu que olhando de fora para a família dele é uma família tradicional que aprecia este tipo de encontros e como ainda por cima alguns vivem longe (fora de Portugal), disse-lhe que ele deveria ir com a filha porque é um momento importante na vida da tia.

Assim há uma semana atrás estava decidido que ele iria, entretanto pelo meio houve mais uns acontecimentos devido ao transporte porque ele não queria levar a carrinha, pois este evento familiar vai-se realizar em Almeida, novos acontecimentos se precipitaram e eis que entro eu em cena, logo ficou decidido que eu também iria, afinal estou a viver com ele já há um ano e ficou decidido que levariamos o meu carro.

Entretanto eis que começo eu em preparação, o que levar vestido, calçado, o que deve o Rodrigo levar? Porque nesta altura do mês não estava no programa gastar mais dinheiro! Começo em fase de mentalização e de organização de tudo e de como vou deixar as coisas preparadas.

Ontem chego a casa à noite e já havia novos desenvolvimentos que se prendia com o facto de ele ter falado entretanto com a tia e ter sentido do outro lado que havia alguma renitência por irmos todos (4 pessoas), então lá começou o calvário do homem lá de casa, porque já não estava com vontade de ir, porque ia só a filha, mas que ele ia à mesma para Almeida porque precisava de tratar do vinho e preparar a vinha para a vindima. Eu lá tentei minimizar a coisa e disse-lhe que a decisão era dele, que fizesse o que sentisse que era o melhor.

Hoje de manhã falei como homem lá de casa a propósito de um outro assunto quando de repente eis que ele me pergunta se eu sempre quero ir porque ele entretanto tinha decidido que ele levaria a carrinha e que a filha e a mãe iriam com ele.

A minha vida é ou não é uma animação?!

 

Uma Nova Vida

25.09.14, acimadetudoviver

Estas primeiras semanas de escola tem sido de novas experiências e adaptações, no que diz respeito a adaptações o meu filho não é muito dificil, o primeiro e segundo dia podem ser de alguma estranhesa e até ter alguns receios mas depois ele vai conhecendo o meio envolvente e fica mais seguro de si. Digamos que a fase primeiros dias de escola tenha sido bem ultrapassada, agora entramos numa nova fase que é perceber que o tempo de brincadeira em casa diminuiu devido aos famosos trabalhos de casa. Não é fácil, para uma criança como o meu filho que adora brincar, que o tempo para brincar nunca chega, perceber que agora tudo mudou e pior que as prioridades dele passaram a ser outras, a adaptação está a ser dificil.

Já deu aso a algumas conversas e explicações sobre o assunto, ele já disse que percebeu, eu só não sei se ele interiorizou.

Vamos esperar pelos próximos dias, em que houver TPC e que o tempo de brincadeira for reduzido por causa dos mesmos para ver o que acontece, se temos uma "Revolução" contra as condições de trabalho das crianças, ou se as relações entre o patronato e o proletariado estão pacificas, se de facto se conseguiu chegar a acordo com ambas as partes.

Crescer não é fácil e acompanhar esse crescimento também não, nunca sabemos se esse acompanhamento está a ser bem feito.

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20.09.14, acimadetudoviver

O Outono chegou mais cedo e com ele a chuva, vou aproveitar para fazer arrumações e limpezas dentro de casa, vou deitar fora o que já não pode ser aproveitado e reciclar o que ainda está em bom estado, gosto de fazer estas arrumações sinto-me sempre mais leve e com o sentimento de dever cumprido.

Setembro

17.09.14, acimadetudoviver

Setembro é mês de começo de actividades para o meu filho, já tivemos o começo das aulas de natação, já tivemos o início das aulas que este ano foi mais excitante pois não só porque ele foi para a escola dos crescidos, como é diz, como foi o início da etapa escolar a sério.

A adaptação foi excelente os meninos da turma dele transitaram quase todos da pré, por isso ele não notou a diferença, a escola é maior porque tem mais o 2.º ciclo e o 3.º ciclo mas embora não haja divisões físicas o espaço de cada ciclo está definido e os horários de recreio são desencontrados.

Setembro é também mês de aniversário para mim, assim já lá vão 36 primaveras, vejo-me com a idade do meu filho a iniciar a primária, os meu receios, o conhecimento de novas pessoas e de novos amigos, as brincadeiras no recreio e agora já estou a passar outra vez por tudo com um novo papel: o de mãe, os receios são a duplicar, por mim e por ele, os dele já desapareceram, os meus vão aumentando à medida que o tempo vai avançando.

Sei que é isto que chamam sair do ninho e começar a voar, mas é agora que eu sinto o meu coração ficar do tamanho de uma ervilha.

A Recriação Histórica do Séc. XIX com Preocupações do Séc. XXI

12.09.14, acimadetudoviver

O post que se segue é uma carta enviada ao jornal de Almeida a propósito da Recriação Histórica e de algumas situações que podem ser melhoradas para que a festa continue a ser um sucesso.

O post foi publicado em jeito de comentário no blog Praça Alta e será posteriormente publicado no jornal o que me deixou muito orgulhosa, claro!

Foi com agrado e satisfação que participamos em mais um Mercado Oitocentista do Cerco a Almeida 2014, a nossa estreia foi em 2013 e a experiência foi boa, por isso um ano volvido e lá nos pusemos outra vez a caminho da "Estrela do Interior".

Acreditamos que este tipo de iniciativas, esta já conta com 10 anos, traz visibilidade à Terra no que diz respeito ao seu desenvolvimento económico porque potencia o turismo e de alguma forma pode combater a desertificação do Interior que cada vez mais se faz sentir.

É no sentido de melhorar esta Festa que a toda a gente dá prazer organizar e participar que vimos escrever este artigo como forma de ajudar a preencher algumas lacunas que nestes dois anos de participação verificamos ser as mesmas.

Uma vez que se trata de uma recriação histórica consideramos que é importante que as bancas que compõem o Mercado tenham uma decoração que transporte o visitante para a época que é retratada, claro que se tentarmos fazer uma viagem ao séc. XIX através de imagens ou documentos da altura podemos chegar à conclusão que as bancas de mercado da altura apenas tinham os seus produtos para venda e nada mais, mas se de alguma forma podermos potencializar as nossas bancas com alguns artigos que nos transportam para a época da Recriação tanto melhor para o visitante que sempre pode aprender um pouco mais sobre a História, assim como quem faz parte da organização deve andar com o traje de época desde o inicio do evento até ao final, tal como todos os participantes na Recriação seja na parte histórica ou no mercado, como forma  a dar mas ênfase ao acontecimento. 

Observamos ainda com alguma tristeza as fracas infra-estruturas do evento, bem sei que se levarmos à letra a Recriação Histórica, no Séc. XIX não havia as infra-estruturas que nos vamos referir posteriormente, mas também concerteza não se verificava na altura a densidade populacional que visita Almeida nestes dias de Festa.

Assim a organização deve pensar em anos vindouros em colocar estrategicamente algumas casas de banho ecológicas, uma vez que a que serve a festa é insuficiente e com fracas condições (não dispondo de papel, quer higiénico quer limpa-mãos, nem sabão), assim como caixotes para o lixo, pois foi com alguma tristeza que ao final de cada noite visualisamos no recinto da festa, lixo espalhado pelo chão deixado pelos visitantes que não havendo onde colocar o lixo a alternativa foi deitá-lo no chão.

Para finalizar colocamos mais uma sugestão que concerteza também não fazia parte das preocupações dos mercadores do Séc. XIX, mas surge no nosso século como uma forma de  melhor "arrumação" do espaço que passa por distinguir as diversas zonas que podemos encontrar no Mercado Oitocentista, ou seja, colocar os artesãos e artífices de um lado, mercadores e regateiros de outro e por fim criar uma zona onde seja possível concentrar os taberneiros já que é uma área que por si só tem  tendência a gerar alguma confusão pela afluência de pessoas em determinadas horas.

Acreditamos que com estas sugestões e um esforço da organização para coloca-las em prática no próximo ano além de uma Recriação Histórica eximía, como já nos veem habituando podemos também contribuir para uma coisa que diz respeito aos séculos posteriores e que não se falava no séc. XIX e que é a defesa do ambiente.

No próximo ano faremos questão de voltar a participar no evento que tanto nos apraz. 

Fim-de-semana de trabalho-diversão

12.09.14, acimadetudoviver

O final de Agosto trouxe-me uns dias para descansar, não posso chamar de férias porque foi também um trabalho-diversão, no último fim-de-semana de Agosto rumamos a Almeida para mais uma festa, desta feita a Recriação Histórica das Invasões Francesas onde para além da recriação das batalhas contamos também com um Mercado Oitocentista onde estivemos a vender bebidas refrescantes a quem nos visitou.

Foi o segundo ano que estivemos presentes, é sempre divertido porque conhecemos muitas pessoas e os espetáculos que são apresentados no recinto do Mercado remete-nos mesmo para a época retratada.

Andamos durante 3 dias vestidos como se pertencessemos ao Séc. XIX para recriar o ambiente, este ano os miúdos também foram embora tenha sido um pouco canssativo para eles sempre que havia os espectáculos fosse de teatro de rua, música, magia, ou outros eles gostavam imenso, o meu filho não gostou muito da batalha nocturna como já estavamos no Séc. XIX as batalhas eram feitas com recurso a armas e canhões já não havia muitos soldados a lutar com espadas, o que o deixou triste porque o que ele queria era ver uma batalha feita com espadas, enfim ficou a experiência.

Claro que  a primeira semana de setembro foi muito dolorosa, embora tenha tido muito trabalho tive também que me recompor do fim-de-semana mas no fim valeu a participação, como sempre.