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acimadetudoviver

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Computador: a quanto obrigas!

28.10.14, acimadetudoviver

Desde o meio deste mês que o meu computador não me deixa aceder a algumas redes sociais nomeadamente facebook, e-mail, site do meu banco, sites onde eventualmente costumo adquirir produtos ou fazer compras, inicialmente pensei que tivesse atingido o limite de trafego contratado da operadora de internet, mas eis que fiz a experiência conectando-me noutra loja onde tenho internet ilimitada e aconteceu o mesmo.

Agora ando aqui cheia de cuidados com o computador para ver se ele aguenta pelo menos até ao final do ano, depois logo vejo o que será melhor, se vale a pena tentar recuperar este, pelo menos ver do que é que ele se queixa ou se compro outro, de qualquer maneira estou a precisar porque preciso de instalar programas para trabalhar e desconfio que este já não aguenta mais carga.

É nestas alturas que eu percebo o quanto sou dependente desta caixa portátil, não há dúvida que a doença deste bicho deixa-me doente também.

Entretanto tive que fazer uma outra caixa de correio mas estou aqui com o coração nas mãos só de imaginar que vou ter de utilizar e depois não vai funcionar. A era moderna tem muitas vantagens, mas quando de repente deixa de funcionar, é um drama.

Síndroma de ser Mulher

23.10.14, acimadetudoviver

Sempre fui uma pessoa saudavél, sou magra com um metabolismo muito rápido, tudo o que consumo desaparece, não sou de cometer excessos, às vezes exagero nos doces e no café, o único vicío que tenho é exactamente o café, sou bem disposta, gosto de acordar cedo, acordo sempre bem disposta, gosto de praticar desporto e faço-o sempre que a minha agenda pessoal e profissional me permite.

Esta pequena introdução serve para explicar que apartir dos 30 anos comecei a perceber que o meu organismo já não respondia da mesma maneira às diversas situações pelas quais ía passando, ou seja, quando cometo excessos em relação à alimentação por vezes fico indisposta, coisa que nunca acontecia, o stress seja de trabalho ou de outras actividades era coisa que não me afectava porque sempre gostei de adrenalina e de ter muita coisa onde me empenhar, hoje em dia mexe com o meu humor e às vezes tenho que me controlar para não me "saltar a tampa". Outra coisa que tem mexido com os meu  nervos é o meu ciclo menstrual que sempre foi coisa que também não tinha relevância, pois tirando umas cólicas ocasionais não padecia de mais nada e o meu humor também não sofria alterações, tenho a dizer que esta semana tem sido do piorio, desde alterações de humor a picos de ansiedade, tensão alterada não me faltou nada.

Resumindo e concluindo aquilo que eu nestes 6 anos para além dos 30 me tem vindo a acontecer e que eu não tenho dado importância por achar que era parvoíce da minha cabeça percebi que não, tenho que começar a aprender a viver com este meu novo "eu" se quero ter alguma paz, porque esta semana foi para esquecer até eu já estou farta de mim mesma.

De repente quando acho que vou explodir por uma coisa sem importância dou comigo a parar e a tentar falar de uma forma "aparentemente" calma. Só espero que isto não seja o que chamam a uma crise de identidade pré 40 anos. Isto não é fácil, não sei se estou preparada para estas alterações hormonais.

Pontos de vista diferentes geram discussão

21.10.14, acimadetudoviver

Depois de uma semana sem o homem lá de casa, pois ele esteve em Almeida a fazer a vindima e a preparar tudo, eis que ele regressou carregado de legumes, "assaltou" as hortas da vizinhança e agora tenho legumes para preparar e armazenar pois é uma pena estragar tanta coisa de boa qualidade.

Mas não é fácil, pois quando eu digo que é muita coisa é efectivamente muito, e claro que já discutimos várias maneiras de armazenar tudo o que era melhor, se congelar ou não, como fazer, se preparamos tudo ou não. Eu sou da opinião que é melhor arranjar tudo para quando for necessário está pronto a usar, dá mais trabalho, claro mas a finalidade compenssa, o homem lá de casa diz que não, é trabalho desnecessário, basta limpar e lavar e depois quando se utilizar logo se trata do resto.

Claro que com cada um de nós a puxar a brasa à sua sardinha não foi fácil chegar a um concensso, estabeleceu-se que cada um faria à sua maneira, mas entretanto eu com a mania de arrumar tudo e acondicionar as coisas o melhor possível, o meu cerebro hoje ainda não parou e mentalmente já fiz um plano para melhor rentabilizar o espaço que temos disponível, vamos ver se consigo por em prática o que idealizei.

Ansiedade com Motivo

06.10.14, acimadetudoviver

Como disse no post anterior o príncipio da minha semana foi um pouco stressante, e sentia-me mesmo ansiosa, algo que eu não conseguia explicar e comentei com o homem lá de casa se na quarta-feira à hora de almoço eu já estivesse bem era porque estava associado ao trabalho.

Chegou quarta-feira e o meu nível de stress diminuíu um pouco mas não desapareceu, eu como detesto sentir-me assim, tentei desviar pensamentos negativos e concentrei no trabalho, pensando isto é parvoíce da tua cabeça. Nesse dia ao final do dia fui buscar o meu filho à escola e quando ele chegou ao pé de mim o cartão da escola tinha desaparecido, ainda voltou atrás para procurá-lo mas nada. Se não aparecer vai ter que se fazer novo cartão. Entretanto mais tarde logo depois do jantar começaram as queixas de dor e logo numa zona sensivél, a zona genital,ou seja, tinha o pénis inchando e doia-lhe quando tocava, resultado: visita ao hospital de Almada, espera de 4 horas( uma vergonha para crianças), diagnóstico de infecção derivado de o meu filho ter a pele da glande grande e daqui por uns anos terá de provavelmente ter que ser circuncisado.

Para já o tratamento em casa está a resultar, mas já teve muito pus e já foi muito doloroso para ele, mais uma vez fiquei com o meu coração do tamanho de uma ervilha com medo que o tratamento não resultasse e ele tivesse que ser internado. No meio de isto tudo ele teve sempre bem disposto, como sempre.

Apesar de tudo ainda conseguiu participar na festa de aniversário da irmã onde se divertiu imenso e foi bom senti-lo feliz.

Hoje já voltou à escola apesar de ainda estarmos a fazer o tratamento, mas já é mais fácil, pois ele já colabora melhor e não lhe doi tanto.

Moral da história a ansiedade de uma mãe tem sempre uma razão, eu não sou muito dada a este tipo de coisas mas às vezes existe um motivo.

Dia Longo!

01.10.14, acimadetudoviver

Ontem foi um dia interminavél, assuntos de trabalho para resolver, telefonemas, e-mails e para finalizar uma reunião de pais, reunião essa que começou às 18h e terminou às 19h30, resultado: cansaço mental, sem capacidade de raciocínio e senssação de ter  a cabeça vazia. Detesto sentir-me assim.

Pior é que depois disto ainda tive que arranjar coragem para ter uma conversa com o meu filho, porque esta reunião serviu para eu perceber que o princípio do ano escolar e todas as novidades inerentes mexeram com ele e deixaram-no ansioso e apreensivo e claro como sempre o meu filho guarda tudo para ele sem exteriorizar o que sente na realidade. Assim ficou combinado que vamos ter um momento aos fins-de-semana para "estudarmos" os dois, sem o massacrar, claro, para que ele não se assuste e sobretudo para ele ter tempo para brincar que é do que ele se queixa mais.

Depois lá fiz uma viagem no tempo e me lembrei do meu primeiro dia de escola a sério foi terrivél, chorei porque não sabia fazer os exercícios, porque não andei no pre-escolar, também fiquei nervosa, também tinha medo de falhar, por isso vou ter que me munir de uma boa dose de amor e ajudar o meu filhote a ultrapassar mais esta etapa, que temho a certeza que ele se vai sentir mais forte e seguro no seu novo papel de estudante.

Hoje depois de uma noite de sono mal dormida, porque hoje tinha um compromisso de trabalho bastante cedo, ainda me sinto meio desnorteada e até eu estou um pouco ansiosa, não sei se de preocupações de mãe ou se é mesmo stress. E para finalizar lembrei-me de uma coisa que o meu filho me disse no fim-de-semana quando o mandei arrumar o quarto porque eu queria aspirar: -" Sem stress, que já basta os que vou ter!". A minha reacção: uma gargalhada, pois é o que o meu filho consegue de mim sempre que me dá uma resposta que eu não estou à espera.