Aahh... as novas tecnologias, a melhor invenção do homem...
... mas quando elas falham é de arrancar cabelos, sobretudo quando eu tinha escrito um post, pubicado um post e depois ele desapareceu.
Rrrrr......
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... mas quando elas falham é de arrancar cabelos, sobretudo quando eu tinha escrito um post, pubicado um post e depois ele desapareceu.
Rrrrr......
Este ano começou calmo, sereno, não estou habituada, eu que ando sempre numa roda viva a contar os minutos, a tentar chegar a todo o lado, a martirizar-me por o tempo não chegar para aquilo que é realmente importante, este ano começou assim, com tempo para tudo não sei o que pensar, não sei o que por aí vem.
Por um lado é bom que assim seja, também faz falta alguma serenidade, por outro lado para quem trabalha por conta própria tanta serenidade não é bom porque as contas no final são sempre certas.
No entanto, a semana passada e esta foi tudo muito rápido de uma consulta de rotina de oftalmologia do meu filho passamos para uma cirugia em menos de uma semana, não estava à espera de ser tão depressa, não estava ainda preparada, estas cirugias deixam-me sempre de rastos, as emoções ficam à flor da pele e embora tente passar alguma calma, por dentro estou a ferver.
Este é o lado emocional de ser mãe, a altura em que de bom grado eu trocaria de lugar com o meu filho só para ele não ter que passar por isto pela terceira vez, mas como sempre ele foi muito corajoso e correu tudo bem, ele acordou muito bem da anestesia, o que me deixou mais tranquila, agora é só esperar que a recuperação continue a correr bem e daqui por mais uns dias ele já regressa à sua vida alegremente.
Já passaram 19 dias deste novo ano que nos foi apresentado e embora vá passando por este meu cantinho ainda não tinha tido vontade de deixar fluir as palavras ao sabor do vento.
Houve dias que passaram devagar e houve tempo para tudo, para saborear cada momento, cada exclamação, cada sentimento foi o que aconteceu neste domingo depois de as nuvens terem derramado as suas lágrimas saímos para a rua e fomos à descoberta de novos lugares ( o filho) e reviver esses lugares (a mãe).
E lá fomos nós passear pelas rua de Almada Velha, mesmo com uma breve brisa mais fria, os casacos quentes aconchegaram-nos e o passeio aqueceu-nos por dentro, e o meu pequeno infante estava feliz por ter sido retirado de casa numa tarde de inverno em que a inquietação de um momento importante que tinha chegado depressa demais já se começava a notar. A descoberta de uma margem esquerda do Tejo mesmo junto à ponte foi maravilhoso de se ver os seus pequenos olhos brilhavam e ansiavam por descobrir pequenos tesouros a cada passo, tesouros não havia, mas havia curiosidade e desejo de conhecer o que estava do outro lado de cada esquina dobrada, de cada escada subida, de cada muro transposto, foi assim desde o jardim junto ao Tejo, até ao Elevador da Boca do Vento e ao Forte desta Almada, que já foi uma Mina nos tempos antigos dos Àrabes.
Ficou a promessa de um outro passeio desta vez para conhecer a Histórias pelas mãos de que sabe, ou seja pelos museus que povoam a cidade e que vale a pena conhecer.