Dizer Mal Porque...Sim!
Ando em modo mal disposta, mas não é só agora, isto já tem uns meses, aliás isto bem analisado eu ando mesmo é em modo depressivo.
Em primeiro lugar estou com uma crise de Bulimia (estado que já me assiste há algum tempo, mas que eu tento a todo custo controlar, desta vez está dificil), estou numa de devorar tudo o que me aparece pela frente, seja saudavél ou não, normalmente não é, só a título de exemplo no espaço em que chego a casa e faço o jantar sou capaz de devorar metade de um pão alentejano com manteiga, um pacote de bolachas e para terminar e se houver lá por casa (às vezes não há, felizmente) um pacote de batatas fritas e a seguir ainda janto. É preciso dizer que tudo isto é feito às escondidas do meu filho, pois antes do jantar não se come, só fruta ( isto é o que eu digo ao meu, bem aoa estilo de faz o que eu te digo, não faças o que eu faço, shame on me). Claro que depois disto vem a tortura, os problemas de consciência, horas interminaveis sem comer na esperança que tudo o que ingeri desapareça por artes mágicas, mas não só serve para me sentir pior.
Quem me conhece pensará, ou dirá, mas tu podes porque não engordas, isso até pode ser verdade, mas tudo o que é mau fica cá, pois o metabolismo é mais lento, e depois a agravar tudo isto a inércia neste momento é a minha melhor amiga, coisa que nunca se viu antes por estas bandas, e se antes ainda ia mexendo este rabo gordo e mal ou bem ainda fazia umas caminhadas, tenho a dizer que já não me lembro quando foi a última vez, o que é mau.
Depois para completar o ramalhete, que é como quem diz para concluir este maravilhoso estado de espírito ando com vontade de "desaparecer", estou desanimada, sinto-me sem alento e olho em volta e não consigo pegar em nada que me ponha para cima, faltam-me objectivos, sonhos, desejos, enfim qualquer coisa em que acreditar e em que lutar, resumindo sinto-me mesmo depressiva, já para não falar das oscilações de humor que me deixam completamente exaustae que maior parte das vezes só me apetece mesmo é chorar e hibernar. Faço um esforço enorme para não me deixar cair, sobretudo porque se não for por mim tenho que fazer pelo meu filho, porque ele precisa de mim e nos últimos tempos (meses) repito isto tipo mantra para não me esquecer e sobretudo para não me deixar levar pela depressão, que às vezes sinceramente era o que eu tinha vontade.