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Amigos

21.08.18, acimadetudoviver

A amizade é o primeiro sentimento que temos por alguém, seja da família ou não, é o que se sente quando conhecemos uma pessoa e passamos a interagir com ela. Ter um amigo é ter alguém com quem partilhar o que faz parte de nós, do nosso ser, do nosso viver e sentir.

Os amigos são quem melhor nos conhece, quem adivinha o que estamos a sentir, a pensar, como vamos agir perante determinada situação, até mesmo antes de nós. Mesmo depois de um grande amor ou uma grande paixão, o que fica é a amizade e isso é o mais importante na nossa vida.

Isto consegue explicar um pouco o que estou a sentir nestas últimas semanas, talvez 2 ou 3 semanas atrás, pois foi o que se passou, depois de uma paixão, um amor ficou a amizade, ficou o bem querer pelo outro, o desejo que tudo na vida lhe corra bem e quando isso não acontece, o estar presente ajuda, conforta e sobretudo saber que a amizade que nos une vai ajudar a que as dificuldades que possam surgir se ultrapassem melhor.

Os amigos são nada mais do que a família que se escolhe, é aquela ou aquelas pessoas que queremos que estejam presentes em tudo o que fazemos, mesmo que as distâncias físicas às vezes sejam uma realidade, mas quando estamos juntos é como se nunca nos tenhamos "separado".

Dias Diferentes

17.08.18, acimadetudoviver

Nos dias que vão seguindo o seu curso não tenho muito tempo para pensar e por vezes acabo por fazer grande parte das tarefas que o compõem em modo automático, dou-me conta disso quando chegam as férias do meu filho com o pai e de repente o meu tempo aumenta, aumenta de tal maneira que por vezes tenho a noção de me faltar qualquer coisa, é como se perde-se o norte (entenda-se neste caso o norte é o meu filho).

Assim, quando meu filho não está as refeições ficam reduzidas drasticamente, aumenta o consumo de comida pouco saudável, o tempo útil que tenho e que deveria ser aproveitado acaba por ser desperdiçado, porque lá está falta qualquer "coisa".

Ao fim de quase 11 anos já deveria estar habituada mas não, as férias são sempre aquele período que me deixam perdida, o estar 10 dias sem ele é o mesmo que andar constatemente em busca de alguma coisa para me ocupar. E eu sei que ele está bem, que está feliz, que se diverte e no final também sei que vou ouvir que já tem saudades do pai, faz parte, durante este tempo já me consegui habituar a não telefonar tantas vezes, já vou fazendo os exercícios de confiança e de saber que ele está feliz, assim quando o coração fica muito apertado de saudade aí sim, tenho que ouvir a voz e imaginar o cheiro.

Isto de ser mãe é uma coisa meio bipolar, meio esquisofrénica mas ao mesmo tempo é uma coisa que nos preenche tanto o coração como a vida.

Batalhas Interiores

14.08.18, acimadetudoviver

Agora que já vamos a meio de agosto, que as férias ainda não chegaram, que já fui à praia e até consigo dizer que o mar tem estado fantástico ( já me tinha esquecido como é boa a minha praia do coração) consegui exactamente num mês que que não é carne nem peixe, em não acontece nada verdadeiramente importante transformar a minha existência num paradoxo, viver num carrocel de emoções. Eu já me tinha esquecido como eu sou boa nisto, estas batalhas entre o sentir e a razão, quase sempre ganha a razão, embora eu seja mais coração( lá está o paradoxo), mas sempre que eu deixo ganhar o coração a minha vida fica virada ao contrário e eu agora não posso permitir isso.  

Vou recordando emoções, vou tendo experiências que nunca foram vividas e vou interiorizando estados de espírito,  mas sempre com o pensamento e mais uma vez interiorizando que não existem certezas absolutas nem verdades incontestáveis para que o sonho não me leve para fora da realidade.