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acimadetudoviver

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Dezembro

09.12.20, acimadetudoviver

Este mês costuma ser um mês feliz para mim, é o Natal que eu gosto muito sobretudo por causa das luzes na rua e das decorações das casas, por causa dos doces natalícios que só sabem bem nesta altura do ano,  e eu este ano já me presenteei com sonhos, azevias, filhós, bolo rei e bolo rainha, não consigo resistir pode ser que ajude na dieta de engordar.

Este mês é também mês de aniversário do meu filho, precisamente no dia de Natal, que este ano já conta com 13 anos de irreverência na sua plenitude da adolescência, é bom e assustador ao mesmo tempo.

No entanto este ano o mês de Dezembro entrou um pouco a medo com uma série de normas que nos faz pensar 2 vezes antes de fazermos o que quer que seja, pois o medo tolhe-nos a espontaneidade e a alegria própria da época e o prazer de estar com as pessoas e de apreciar toda a beleza que enfeita as cidades. Ainda não consegui ir passear, assim como não consigo ir a espectáculos culturais que tinha pensado ir, pois com restrições de circulação entre concelhos deixa de ser possível e se por um lado eu consigo perceber que é para o bem de todos, por outro lado não consigo deixar de pensar como é que toda uma sociedade vive sem conviver, sem estar, sem ser, se para mim que continuo com toda a minha vida normal, com o mesmo horário de trabalho e sem qualquer restrição "obrigatória" é difícil porque implica toda uma alteração de horários e uma reorganização e planeamento de actividades que nem sempre é possível.

Tenho muitas saudades da liberdade de ir e vir, esta pandemia trouxe-me uma realidade que nunca tinha vivido e às vezes tenho alguma dificuldade em vivê-la, embora lá está compreenda tudo o que está em causa e não tem nada a ver com política, tem a ver com o meu estar, com o meu ser, tem a ver com o meu eu interior e sobretudo com a minha cabeça que após 9 meses de pandemia às vezes sinto que está um pouco desiquilibrada.

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